segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ARTIGO DE OPINIÃO DO GRUPO: Educação se começa por boa vontade

A educação é o que mais tem se falado durante anos, tanto na política quando na boca do povo. Quando se trata de educação não podemos apenas pensar em respeito, mas claro isso é fundamental, também precisamos pensar em escolaridade, fundamento, formação de uma pessoa para seu futuro, tanto para o profissional quanto para o seu conhecimento. Precisamos valorizar cada livro e cada informação que obtemos, pois há muitas pessoas hoje em dia sem qualificação, porque não dão valor ao material que se ganha e muito menos às oportunidades que tem. Para que a educação possa evoluir, não basta apenas os investimentos dos governos, mas também a boa vontade dos alunos.

MARIA ALICE SETUBAL - A EDUCAÇÃO NO PAÍS DO FUTEBOL

O país do futebol ouviu milhares de cidadãos clamando nas ruas por uma "educação padrão Fifa".
Um primeiro olhar aos dados educacionais dos últimos dez anos nos permite comemorar o acesso ao ensino fundamental de 98% das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos.
Sem dúvida, os dados mostram um enorme salto para uma educação de acesso quase universal.
No entanto, um olhar mais atento revela que ainda estamos longe de oferecer uma educação de qualidade. O esforço e o investimento do governo federal com o programa de alfabetização na idade certa é um indicador disso. Ou seja, ainda não resolvemos questões básicas para que nossa população esteja preparada para exercer sua cidadania.
De um lado, temos um maior acesso à educação, não só ao ensino fundamental, como também aos ensinos médio e superior. A maioria dos jovens que ingressaram na faculdade nos últimos anos consiste na primeira geração da família a estudar um curso superior. Além disso, pesquisas comprovam que quanto maior o grau de instrução, maior o nível salarial.
Por outro lado, as novas gerações querem protagonizar suas vidas, buscam mais autoria, diálogo e participação direta nos rumos da sociedade. Os jovens demandam novas estratégias de democracia direta.
Escutar o clamor das ruas por melhores condições de educação significa descortinar os vários entraves educacionais no Brasil, de modo que se possa superar o desafio de atender demandas de curto prazo, sem perder o contexto histórico e estrutural do país.
Nesse sentido, destaco dois aspectos que ainda entravam a melhoria da educação no Brasil.
Primeiro, as excludentes desigualdades educacionais: regionais (Norte/Nordeste de um lado e Sul/Sudeste de outro), entre a educação no campo e nas cidades e ainda as enormes diferenças entre as escolas situadas em regiões centrais e as da periferia das grandes cidades.
Segundo, a defasagem entre o currículo escolar e o mundo vivido cotidianamente pelas crianças, adolescentes e jovens.
O mundo contemporâneo exige uma educação que incorpore não apenas as novas tecnologias, mas também os temas da cidadania e que afetam o planeta. Sustentabilidade, equidade social, participação política, mobilidade urbana, empreendedorismo. Além de novos valores como cooperação, respeito, diálogo e cultura de paz.
As metodologias de ensino e aprendizagem precisam privilegiar o aprender fazendo, os games e as simulações. E, principalmente, demandam nova organização da escola aberta à comunidade e ao mundo.
Mudanças estruturais como essas dependem de se priorizar a educação como política pública nacional de fato e não somente nos discursos dos governantes.
A retórica dos políticos não convence mais os jovens que, assim como seus pais, sabem que é necessária uma educação de qualidade para alcançarem uma vida digna e bem-estar. Uma das conquistas dos milhares de jovens que foram às ruas é a instauração do debate político e social em torno da educação. As novas gerações estão colocando a questão como pauta na agenda política, econômica e social.

QUESTÕES:
1) Qual é o tema central abordado no texto?
R: O investimento na educação e o interesse dos jovens por ela.

2) Qual é o ponto de vista defendido?
R: Mudanças estruturais como essas dependem de se priorizar a educação como politica publica nacional de fato e não somente nos discursos dos governantes

3) Qual é o objetivo do texto?
R:Informar sobre a educação no Brasil.

4) Em sua opinião, os investimentos na educação estão realmente em falta?
R: Sim, pois há muitas regiões que sofrem com a pobreza e as pessoas não têm onde estudar, por falta de ambiente escolar adequado e profissionais qualificados.

5) O estudo é prioridade na vida de uma pessoa para que ela tenha um bom conhecimento e desenvolvimento profissional, sendo assim, você considera o investimento da educação importante para os jovens?
R: Com toda certeza, pois os jovens com um bom desenvolvimento e alta capacidade de entender o que se passa em nossas vidas, podem transformar o futuro, buscando o melhor a cada dia.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

JOSÉ MATIAS PEREIRA - OS MOTIVOS DO FRACASSO DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF

A sociedade brasileira se encontra cada vez mais apreensiva com o futuro. Essas preocupações decorrem do baixo desempenho da economia, inflação elevada e uma gestão pública emperrada, que se mostra incapaz de atender de forma adequada as demandas da sociedade.
    A percepção da população, de que o cenário socioeconômico e político estão se agravando, contribui para aumentar o desejo de mudanças na forma de governar e de fazer política no país.
   Os problemas econômicos do país têm as suas origens no segundo governo Lula, que a partir de 2009, foi se afastando de forma gradativa do tripé econômico que sustentava o Plano Real: metas de inflação, controle fiscal e câmbio flutuante.
  Essa política foi adotada pelo governo Dilma Rousseff , que implementou em seguida a "nova matriz macroeconômica", se distanciando ainda mais do tripé.    Esses ajustes não foram capazes de aumentar a taxa de investimento, nem de elevar a participação da indústria na economia.
   O descontrole das contas públicas por meio de uma política fiscal frouxa estimulou o aumento da demanda, baixando o nível de poupança pública, necessárias para os investimentos. Os elevados déficits em transações correntes no quadriênio (R$270 bilhões), e o aumento da dívida bruta, por despesas parafiscais ou repasses do Tesouro para bancos públicos foram recorrentes no governo Dilma.
   A política monetária exercida com voluntarismo para a redução dos juros fracassou, as taxas de juros Selic subiram para 11% ao ano. Apesar disso, a inflação permanece estacionada no teto da meta de 6,5%, com perspectivas de elevação.
    Os indicadores econômicos evidenciam que o governo Dilma vai encerrar o seu quadriênio (2011-2014), de forma melancólica: uma inflação acumulada de 27% em quatro anos, crescimento do PIB per capita que soma 3,5%, e a pior taxa média anual de crescimento da economia, próxima de 1,7%, a mais baixa nos últimos 20 anos.
    Observa-se que o fracasso de sua gestão foi resultado de decisões econômicas equivocadas, ao insistir em manter o estímulo à atividade por meio do consumo, agravado pela demora em incentivar os investimentos em infraestrutura no país, notadamente por meio de concessões.
   Assim, o governo Dilma será lembrado pelo baixo crescimento do PIB, inflação alta e déficits elevados em conta corrente, cujos efeitos negativos irão repercutir no nível de emprego e da renda no próximo governo.
   O governo, em nome da governança, também aparelhou o Estado, por meio da entrega fisiológica dos ministérios e das empresas públicas para os filiados do partido dos trabalhadores, bem como a partidos políticos aliados, sem levar em consideração a competência e a postura ética desses gestores.
    Essa decisão equivocada contribuiu para o baixo nível de desempenho da administração pública, comprometidos por desperdícios e escândalos de corrupção que permearam a atual gestão.
   É sabido que a retomada do crescimento da economia brasileira - que passa pelo aumento de produtividade - demandam tempo e investimentos, e em particular, um elevado nível de credibilidade do governante.
    Isso vai exigir dos eleitores escolhas criteriosas nas eleições que se aproximam. Infelizmente para a população, os erros graves que foram cometidos pelo atual governo, com a adoção de uma política econômica inconsistente e uma gestão pública travada, irão repercutir negativamente na economia e na vida da população nos próximos anos.

QUESTÕES:
1)O que será lembrado do governo de Dilma?
R:Será lembrado pelo baixo crescimento do PIB, inflação alta e déficits elevados em conta corrente, cujos efeitos negativos irão repercutir no nível de emprego e da renda no próximo governo.

2)Cite um argumento científico.
R:[...] a inflação permanece estacionada no teto da meta de 6,5%, com perspectivas de elevação.
    Os indicadores econômicos evidenciam que o governo Dilma vai encerrar o seu quadriênio (2011-2014), de forma melancólica: uma inflação acumulada de 27% em quatro anos, crescimento do PIB per capita que soma 3,5%, e a pior taxa média anual de crescimento da economia, próxima de 1,7%, a mais baixa nos últimos 20 anos.

3)O texto foi feito antes das eleições e o autor diz que os eleitores devem ser criteriosos na hora de votar. Agora, após as eleições, pode-se dizer que os eleitores foram criteriosos?
R:Não,porque o povo repetiu o mesmo erro de 4 anos atrás e agora tudo que aconteceu nesses 4 anos perdidos,vão se repetir porque o povo não soube escolher o seu representante.

O QUE É ARTIGO DE OPINIÃO?

O artigo de opinião, é um gênero textual em que o autor emite a sua opinião sobre o tema abordado. Normalmente é visto em jornais, revistas, sites etc... As vezes o autor expõe sua opinião com humor, ironia, e sentimentos propícios com o que aborda o texto. Os artigos contém análises, críticas e contrapontos.